Perguntas frequentes: Biópsia de Vilosidades Coriônicas

Ele ocorre no próprio consultório, que possui nível ambulatorial. O primeiro passo será a realização de assepsia (limpeza com solução de iodo ou equivalente) do local a ser puncionado. O local da punção é isolado com campos cirúrgicos esterilizados e uma anestesia local é aplicada. Guiado pelo aparelho de ultrassonografia, o profissional insere uma agulha pelo abdômen da mãe que vai até a placenta. Por meio de realização de pressão negativa, a agulha aspira micro fragmentos do tecido placentário.

Na maior parte das vezes, as pacientes sentem apenas um leve desconforto relacionado à anestesia local e uma leve cólica ou pressão quando a agulha é introduzida no útero. O procedimento é bastante rápido, dura apenas alguns minutos.

O risco de complicações relacionado ao procedimento é de até 1%; ou seja, uma em cada cem biópsias. Dentre essas complicações, estão: aborto espontâneo, sangramento e infecção. Os riscos podem ser praticamente eliminados 72 horas após o procedimento.

O material da biópsia será encaminhado ao laboratório de Genética para análise. Há risco, em 1% dos casos, do material não crescer em cultura, sendo assim necessária uma nova coleta. Existe um risco menor que 1% do resultado não ser conclusivo, sendo necessária a realização de uma Amniocentese como complemento.

O resultado, em geral, fica disponível para ser retirado pela paciente em 10 a 14 dias após a coleta.

Ambos os procedimentos apresentam o mesmo risco para a gestação. A vantagem da Biópsia é que a mesma pode ser realizada em idade gestacional mais precoce e a análise do material é ágil. Assim, a Biópsia de Vilosidades Coriônicas oferece resultado mais rápido para a paciente.​